Manual da Solteirice-Relacionamentos Amorosos em uma Visão Feminina!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O que não fazer na casa da peguete - Parte 1 | Manual da Solteirice


Hoje vou ensinar para os príncipes de plantão como se comportar na casa das peguetes quando vocês já evoluíram para aquele estágio do relacionamento em que você está dormindo na casa dela. Existem coisas cruciais, que podem ser um tiro no pé na conquista pela amada, então vou enumerar aqui algumas coisas que ficam chatas quando se quer passar uma boa impressão. Só que no meio disso eu me lembrei de uma historia muito perturbadora que aconteceu comigo quando eu fui tentar fazer isso, então para não ficar um post muito comprido e cansativo de ler, ele será dividido em duas partes: hoje, eu conto a história e amanhã posto as dicas de fato, enumeradas e com aquelas imagens legais que já são padrão por aqui. Bora lá?
Eu passei os últimos anos da minha vida morando fora da casa de meus pais. Como fiz faculdade fora, fui obrigada a morar em república e como vocês sabem, republicas são ambientes bacanas onde pode acontecer tudo e mais um pouco. Teve um tempo sombrio onde morei sozinha num castelo, mas vamos focar na história. Nos primeiros anos de faculdade, morei em uma republica que montei com minhas colegas de sala. Infelizmente todo mundo brigou uma vez, e cada uma foi pra um canto. O fato é que antes da briga toda acontecer, quando o castelo vivia em harmonia, nós nos divertíamos MUITO juntas. E, como toda republica feminina que se preze, nós tínhamos como vizinhos uma república masculina (que é essencial tipo para trocar lâmpadas, matar insetos, serviços de marcenaria e é claro, festinhas improvisadas).
O que acontecia era que cada uma de nós tínhamos um ficante na republica vizinha (também muito normal nesse ambiente). Em um fim de semana em que coincidentemente nós 3 íamos ficar na cidade, e os nossos paqueras também, decidimos fazer um programa mega-combo-casal na república deles : filminho com pipoca e é claro bebidas. Na verdade o que aconteceu foi que a gente baixou lá pra assistir filme e depois voltamos com os travesseiros pra dormir (achando aquela ousadia O MÁXIMO. Eu devia ter lá para os meus 19 anos na época). Todo mundo bebeu, todo mundo chapou, todo mundo falou besteira, todo ficou bêbado e lá para o finzão da noite, cada casal foi dormir num quarto. Aí que começou o terror, pelo menos pra mim.  De manhãzinha do sábado, umas 6h ou 7h, eu acordo com uma dor de barriga daquelas que você acorda suando em bicas, daquelas que dão até enjoo.
É isso mesmo, não estranhem ver uma historia dessas no meu blog só porque ele tem o layout roxo e fala de príncipes, princesas e castelos. A única princesa que não faz cocô é a princesa Sandy e Júnior. Bom, voltando a minha história, acordei naquela situação tenebrosa e o pior: não estava com a chave de casa, que era do lado. A chave estava com alguém, em algum quarto. E eu sinceramente não estava na situação nem com tempo de ficar acordando todo mundo pra achar a bendita chave. Pensei numa solução drástica, para a situação drástica: a casa tinha 2 banheiros, um no corredor dos quartos e um dentro de uma suíte de um dos quartos. Com toda minha inteligência, pensei  em ir no banheiro da suíte, pois se alguém acordasse logo depois de mim, seria um mistério quem usou aquele banheiro. Bom, fui lá e, passei de princesa para rei no trono por alguns instantes. Isso mesmo, violei a regra número 1 de convivência pacifica da casa do peguete: fiz numero 2 na REPUBLICA do cidadão.
E não, isso não é o pior da história. Quando fui dar a descarga,a surpresa: ela estava quebrada.
A partir desse momento foi desespero total. Eu já previa todo mundo acordando logo menos, vendo o presentão no vaso sanitário e tirando sarro da minha cara. Já via meu apelido na faculdade sendo mudado para “CAGONA”.  Já via a história correr de boca em boca. Já ouvia os cochichos quando eu entrasse na sala de aula. Já via minha imagem sendo denegrida por uma dor de barriga. Não. Eu não podia deixar. Comecei a bater, a socar a descarga, que por algum motivo o botão estava duro não “entrava pra dentro”. Comecei a ficar desesperada.
Então, silenciosamente, como uma agente secreta, saí do banheiro da suíte e fui caçar a minha guarda costas naquela época. Entrei no quarto que ela estava e acordei-a (com todo o cuidado de não acordar o par dela) e consegui sabe lá deus como trazer ela pra fora do quarto sem o cidadão acordar. Quando ela saiu do quarto, a primeira coisa que eu falei foi : “FULANA, FUDEU”. Ela começou a rir e isso me deu MUITA raiva. Mas eu já tinha todo um plano na cabeça, aprendido com minha avó: uma de nós iria até o lado de fora da casa buscar um balde para encher com água da pia e jogar no vaso, simulando assim uma descarga, e a outra ficava tomando conta do presentão na porta da suíte. Mandei-a ir lá, mas ela disse que nem ferrando ia ficar “sentindo cheiro do cocô dos outros” (a expressão usada por ela foi pior mas não vamos ficar entrando nesses detalhes, não é?). Então partiu a dupla para a missão: o único problema era: estávamos trancadas dentro da casa e novamente sem sinal da chave. Para desgraçar mais ainda a situação já passava das 8h da manhã, e as chances de alguém chegar/acordar aumentavam a cada instante.
E minha amiga achava aquela situação engraçadíssima, e segurava a todo instante o riso diante de meu desespero e isso me deixava mais desesperada ainda. Fomos achar a chave da porta da frente sei lá aonde. Eu sai de pijama pelo portão da frente, andei pela rua para dar a volta na casa e entrar pelo portão dos fundos para enfim encontrar a área de serviço e achar um balde. O único balde que eu encontrei estava todo QUEBRADO e ainda por cima havia uma MEIA VELHA dentro dele. A meia estava seca e grudada lá no fundo do balde. Como diz o velho ditado, a cavalo dado não se olha os dentes então peguei esse balde mesmo e sai correndo para terminar com essa historia de uma vez. Sem mais delongas, voltamos pra dentro da casa, e saímos correndo em direção à suíte. Ao passar o banheiro principal do corredor, minha amiga fala:
“Ô solteirinha, esse banheiro aí que você fez a obra, não é o do corredor?”
“Não, fulana, é o da suíte!”
“Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh” disse ela, rindo mais ainda.
Passou a minha frente e entramos no quarto (o cheiro já infestava o quarto lindamente) entrou no banheiro e fez algo mágico com a descarga que PAH. A descarga funcionou. Aparentemente tinha um macete pra usa-la, que minha amiga descobriu no decorrer da noite, pois também havia feito numero 2 lá. Eu juro por Deus e pelos sete mares que eu seria capaz de tirar a roupa, dançar pelada naquela hora e construir uma estátua de ouro e cristais swarovski da Fulana para enfeitar a república por todo o sempre. Foi tipo, um dos momentos mais mágicos da minha vida. Literalmente na merda, fui salva pelo gongo.
Essa história tornou-se uma lenda na republica. Todas as meninas ficaram sabendo: as que moravam, as que vieram depois e provavelmente as que estão lá hoje. Fui motivo de chacota durante muito tempo. Se você não quer virar motivo de piadinhas entre as amigas da garota ou entre seus próprios amigos como foi meu caso, fique ligado no post de amanhã, onde eu vou contar direitinho como causar uma boa impressão no castelo da princesa. Até breve!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ele não está tão afim de você | Manual da Solteirice


A verdade por trás do “Ele não está tão afim de você”
                Antes de iniciar o post, queria notificar que agora eu tentei colocar um link bacana para você acessar meu twitter no canto superior direito da barra que tem aqui no blog. Eu queria um daqueles que ficam aparecendo os tweets numa barra aqui do lado mas por motivos de: isso é muito complicado pro meu cérebro, não rolou. Vocês podem reparar que tem um pássaro azul voando pelo site, e se clicarem em cima dele, vai pro meu twitter. Na hora que fiz achei isso bem brega, ia deletar, mas depois resolvi deixar o pássaro voando aí pela página. Quando enjoar ou descobrir como faz o outro, eu tiro.
                Em 2009, num reino bem distante, estavam os príncipes e princesas na mais perfeita calmaria vivendo felizes para sempre (cada um ao seu modo, é claro) quando....foi lançada uma maldição por todo o principado. Foi aberta a caixa de pandora. PAH. Um tapa na cara das princesas. A carta de alforria dos príncipes. O filme “Ele não está tão afim de você”. Basicamente, o filme passa a mensagem de que quando um homem não te dá tanta atenção quanto você quer receber, ou não parece tão interessado, é exatamente isso que está acontecendo: ele não quer te dar atenção e não está interessado. E o problema, ao contrário do que suas amigas falam, não é com ele: é com você. Não adianta ligar, curtir foto, chamar no whatsapp, tentar fazer ciúmes: nada mudará. Você não reúne as características interessantes que uma mulher precisa ter para ele se interessar a ponto de relacionamento sério, ou até, de ligar no dia seguinte. Game over.
                Para a fórmula ficar mais perfeita ainda, embutiram tudo numa comédia romântica. O gênero de filme preferido das mulheres. Uma bela comédia romântica, despretensiosa, engraçadinha, mas que continha uma mensagem bombástica. Daí acabou-se tudo no principado. Com a maldição lançada, sem finais felizes, princesas descobriram a verdade sobre seus príncipes e estes, sentindo-se libertos da obrigação de viverem felizes para sempre, partiram para o bar mais próximo para tomar uma rodada de rum. Ip-Ip-Urra.
                Longe de mim comentar sobre o filme, pois eu também acho que isso é verdade. Teve todo aquele impacto em todos os blogs em que os homens falavam que a lógica masculina estava naquelas simples ideias e que todas as mulheres deveriam ver aquele filme. Eu também acho. Mas sabe o que é ruim? O depois. O depois do “Ele não está tão afim de você”.
                O depois quando, você está saindo com aquele carinha que parece legal e tá curtindo, e a coisa desanda. Ele te liga menos, para de responder as mensagens, te ignora no chat do facebook. E parece que quanto mais você tenta descobrir as razões do comportamento, mais ele repete.  Aí tudo bem. Você lembra do filme. Ele não está tão afim de mim. Princesa passa o blush, anuncia festa no castelo e convida todo mundo do reino. Aí vem o depois. Depois, dali a 4 semanas o príncipe aparece namorando. Daí, eu digo, meus senhores por mais que toda mulher entenda a lógica do filme, das razoes masculinas, ela vai falar: “QUE DIABOS ELE VIU NESSA BARANGA QUE NÃO VIU EM MIM??”. Reforço que aparecerão adjetivos como feia, baranga, sem sal, e demais depreciações à eleita do rapaz.
                Ou então, você namora há 10 anos. Está crente que o príncipe vai te pedir em casamento logo logo. Já pensa na festa, no buquê, nas flores, nas lembrancinhas até na cor do sapato que a sua mãe vai ter que estar usando no altar. Aí passa o tempo. O príncipe não te faz o pedido. Você pensa, se alguém está junto há tanto tempo, deve existir algum sinal de compromisso, ninguém desperdiça tanto tempo de vida a toa. Esse é um dos grandes erros que eu acho que as pessoas cometem, que é tratar os relacionamentos como se fossem um investimento, uma caderneta de poupança do tipo: “Olha to investindo aqui faz 10 anos, tá na hora de eu ter meu retorno não é?”. Daí você começa a perceber que o retorno não vai vir. Começa a cobrar. Bancos cobram. Pessoas não cobram. O príncipe começa a fugir. Você impõe uma condição: olha você não gosta de mim o suficiente pra casar então é melhor não estarmos juntos. Vocês terminam. Quando você se restabelece depois de algum tempo (um ano e meio talvez) depois de muitas sessões com o terapeuta, já tem seus amigos de volta, uma amiga sua em comum com ele te fala: “Olha eu sei que você vai ficar sabendo de qualquer jeito, mas  preferi te contar a você saber por qualquer um: o príncipe vai casar.” PAH. Posso te garantir, posso apostar meus dois membros inferiores (e olha que eles tem valor, porque eu  estou investindo pesado neles na academia)que a primeira coisa que vai passar pela cabeça dessa mulher é:  O.QUE.ESSA.DESGRAÇADA.TEM.QUE.EU.NÃO.TENHO?
            O depois é horrível. Você fica pensando:
Se ela é mais feia: Mas eu sou muito mais bonita que esse exu.
Se ela é mais bonita: Então eu não sou bonita o suficiente? Será meu cabelo? E se eu mudar, fazer algumas mechas?
Se ela é mais chata: Mas gente, essa cidadã é in-su-por-ta-vel. Como ele aguenta ela?
Se ela é simpática e legal: Eu não sou legal? Sou chata?
Se ela é o combo: linda, simpática e legal: você fica com raiva, porque queria algo para odiar ela, e não tem.
Enfim. A pulga atrás da orelha aparece.
Acreditem homens, é extremamente chato quando isso acontece. Por isso, peço, aos grandes homens, por mais chatas que nós mulheres sejamos as vezes, não sejam levianos com nossos sentimentos. Quando você tem uma história com uma garota, simplesmente não suma. Isso dói. E a nós mulheres, cabe o exercício do semancol, como explica no filme. Identificar atitudes e deixar que os homens que não estão tão interessados em nós seguirem seus caminhos. Nada de telefonemas loucos e mensagens insistentes, inbox, chamadas malucas no chat, nada de neurose. Aos primeiros sinais de naufrago, amarre bem a cabeleira, dê um nó no vestido, engula uma porção de ar e salte do barco, antes que ele afunde. Vá nadando até encontrar terra firme.
E eu vou contar uma história, quase um conto de fadas. Como todo esse post foi escrito com essa temática, continuarei nela até o fim. Era uma vez uma princesa linda. Loira, dos cabelos mais invejados do mundo. Famosa, modelo internacional com o corpo e o rosto invejado por todas as mulheres do planeta. Essa princesa se chamava Gisele Bündchen.


A mulé é modelo e essa foi a única foto que achei dela vestida de algo parecido com uma princesa.

A princesa namorava um dos mais belos e cobiçados príncipes do reino de Hollywood: Leonardo Dicaprio.

                                Sexy and I Know It!

Foram cinco anos de relacionamento da Princesa Gisele com o Príncipe Leo. Todo o reino perguntava “E aí, caras, quando vocês vão casar?”, mas recebiam apenas negações como respostas.

                                                    O Casal Real


Após cinco anos de relacionamento, não deu. A princesa Gisele largou o príncipe, e os tabloides do reino de Hollywood foram a delírio, noticiando que a causa do rompimento era que: ela estava cansada de esperar o pedido de casamento do príncipe. A partir daí a princesa Gisele se aventurou nos sete mares com um rápido relacionamento com o pirata das ondas Kelly Slater, no mesmo ano de seu rompimento com o príncipe Leo.

         
                   A princesa estava afim de navegar em novos mares

Um ano depois, em 2006, Gisele começou a namorar o príncipe Tom Brady, que seria, o príncipe certo pra ela. Casaram-se em 2009 e atualmente os dois tem 2 filhos.

                                     O final feliz!

Por enquanto, temos um final feliz. O que eu quis dizer com essa minha historinha meio tosca transformada em conto de fadas, é que, as vezes nós mulheres nos empolgamos e viajamos num relacionamento e o príncipe acaba virando um sapo. Isso não significa que não existem outros príncipes por aí. Significa que devemos ter amor próprio para perceber quando a situação não vai sair daquilo, e nadar por outros mares, e até por outros reinos até chegar no nosso “final feliz”...

PS: Por favor, não me chamem daquelas malucas que ficam esperando príncipes encantados e homens perfeitos chegarem. Foi apenas uma brincadeirinha com a escrita.

Kisses ;)






sábado, 9 de fevereiro de 2013

Teu Passado te Condena 2 | Manual da Solteirice


No último post tratei de um assunto muito polêmico(mais que mamilos): como o passado de homens e mulheres influencia no momento em que eles estão se relacionando com alguém. Achei o teor do que eu escrevi um pouco impactante, então resolvi montar esse post com bastante descontração no castelo, bastante ousadia e alegria para mostrar “prazamiga” que, se o passado de alguém condena pelo menos podemos esconde-lo do Brasil e do mundo. O que não é o caso, por exemplo de:

Cláudia Raia, que já foi casada com o ator e modelo pornô gay Alexandre Frota. E ela já namorou o Jô Soares também.



Vivi Araujo com seu amado “Belo”, ficaram 9 (n-o-v-e) anos juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na cadeia doença, até quando o cantor foi preso ela visitava-o fielmente na penitenciária. Depois, quando se separaram ele começou a namorar com a Gracyanne Barbosa que foi vista com um bumbum estranhíssimo no primeiro dia de desfile das escolas de samba do Rio. Você pode conferir o bumbum aqui. Tadinha da Vivi.



Carla Perez. Carla Perez que eu me lembre não namorou ninguém tosco, mas acho que seu passado fala por si só. Veja como Carlinha melhorou com o passar dos anos.




Kelly Key também teve sua era negra quando namorou o plagiador de músicas cantor Latino.



Luana Piovani e Dado Dolabella também já formaram um polêmico casal. Nesse caso não sei o passado de quem condena quem aí.



Sabrina Sato: musa eterna, diva, durante o Big Brother que a lançou na mídia (e alguns meses depois) namorou sério Dhomini, o capiau simpático que disse em declarações polêmicas neste Big Brother 13 que arrancou os dentes de um cachorro com um machado, e perdeu a virgindade com uma égua.



E por último, mas não menos importante, temos o eterno casal 20: Xuxa e Pelé!



Agora é o momento que repensamos a vida, e damos graças aos céus pelos nossos feitos toscos se restringirem apenas a nossa roda de amigos, escola ou cidade.

OBS: Deixo claro que o manual da solteirice é uma página de, entre outras coisas, humor. Ela não deve ser levada tão a sério, minha intenção não é denegrir a imagem de ninguém, apenas levar humor aos leitores.

Kisses ;)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Teu Passado te Condena | Manual da Solteirice

Olá gente.  Esse blog estava parado desde o meio de 2011, mas eu ontem decidi voltar a escrever aqui. Os motivos acho que não importam tanto, além da minha grande necessidade de comentar tudo o que se passa. Acho que criei esse blog no calor de uma bota que eu tomei no meio de 2011, que doeu muito, mas nada comparada com as que viriam a seguir. Sim, meus caros telespectadores muita água passou por debaixo da ponte, e com o tempo e a oportunidade eu vou contando pra vocês.
O que mudou:
-Já estou quase formada
-Já tenho 23 primaveras
-Agora temos um twitter: @maniacabbb , segue lá. Fiz pra comentar Big Brother mas acaba que falo de tudo lá.
-Não tenho mais facebook (no aniversário de 1000 amigos me revoltei com o mundo e desativei)
O que está igual:
-Ainda estou solteira (acho que então a premissa do blog continua a mesma)
-A vontade incontrolável  de comentar sobre tudo, e todos continua mais viva do que nunca.
            Hoje eu gostaria de falar de um tema que vem sendo muito recorrente em minha vida: o passado. Tema do post de hoje, Teu Passado te Condena?
            Eu acho que em pleno século 21 ainda existe um mito na sociedade atual de que o homem que pega todas é  “o garanhão”  e a mulher que pega todos é a “biscate”. Isso é alimentado também pelos veículos de informação atuais.


  Cadinho na novela tinha várias mulheres. Era engraçado e legal. Risos Mil.


 Fatinha em Malhação é a biscate do horário juvenil , e por isso ganhou o apelido de “Facinha”

O que acontece, de acordo com a minha percepção é que um homem quando vai iniciar um relacionamento não consegue desvincular do objeto de interesse sua antiga fama. Digo isso porque, como é meu estilo de escrita, sempre fundamento minhas opiniões em casos observados ou vividos por mim. Não sei por que motivo, nem se tenho propriedade pra ficar opinando sobre tais coisas, mas o fato é: todas as minhas amigas e amigos me pegam pra conselheiro amoroso.
Tenho uma amiga que namorou um cara durante um ano, aproximadamente. Ele achava que ela era uma vadia, já havia dito isso pra ela inclusive e ao que me consta essa história começou porque ela contou para ele que ela e uma amiga dela, há muito tempo antes de  eles namorarem, haviam ficado com o mesmo cara em uma balada. Junto com essa, outras tantas histórias de teor inapropriado para menores. Concordo que há coisas que não necessitam ser ditas e é legal guardar putarias e biscanhagens para o momento em que a gente tá bêbado brincando de” eu nunca ” para gente mesmo, ou esperar pra contar num momento mais evoluído do relacionamento, mas não foi bem isso que aconteceu. O cara continuou achando que ela era a maior rodada de Santos, e continuou namorando ela. Qualquer briguinha ele jogava isso na cara dela.
 Há pouco mais de 2 semanas fui na formatura dessa amiga minha em São Paulo, formatura da USP. O namorado dela (que pra mim eles estavam de relacionamento terminado depois de uma que ele aprontou no réveillon, deixando ela sozinha e ela tendo que dormir na minha casa com a roupa do corpo) de repente apareceu na formatura. Minha vontade foi perguntar “O que esse otário está fazendo aqui?” . Mas pela ocasião, uma formatura, que geralmente é um momento feliz para todos os envolvidos deixei passar. Parece que o cidadão não pensou o mesmo e logo armou a maior confusão reclamando que ela estava dando mais atenção aos homens da festa do que a ele. Vamos lembrar que era formatura da garota e ela provavelmente nunca mais iria ver seus colegas de classe.
Depois do episódio infeliz da formatura, onde minha amiga chorou litros e todos os familiares e amigos ficaram com cara de tacho porque a situação ficou muito chata e o clima péssimo, eles terminaram. (Glórias). Acho que dessa vez pra sempre. (Glórias duplas).
De toda essa história eu e minha cabeça pensante tiramos uma simples conclusão: quando um homem fica sabendo do passado não tão puro e casto da sua companheira, não consegue mais esquecer, e faz valer o ditado popular: “Passado de mulher é igual cozinha de restaurante, quem conhece não come”. Talvez isso explique também aquele outro tabu sobre não dar no primeiro encontro – a mulher quer passar uma imagem de difícil ou de não rodada, mas esse é um assunto pra outro post.
Agora, falemos do outro lado da moeda, como funciona a cabeça feminina em relação ao passado talvez obscuro de um homem. Estrelando: EU !
Em tempos de seca, minhas paqueras andam a velocidade máxima, só que ao contrário. Arrumei um paquera que é vizinho de umas amigas minhas em SP e a primeira coisa que minhas amigas disseram sobre ele foi: “ELE.É.MULHERENGO.”
Assim, bem pausadamente, bem suavemente. Não sei se é essa coisa que a mulher tem de acreditar que com ela vai ser diferente, ou aquela minha teoria que eu já disse aqui que quando pessoas tem medo de compromisso sério acabam levando a frente o tipo e paquera que tem maiores chances de dar errado, ou simples história de que mulheres preferem os cafas, enfim, eu estou dando trela pra paquera.
E, na realidade, não acho que seja o caso de nenhum dos fatores anteriores. Não na minha situação atual. Posso afirmar que eu estou bem mais madura que quando criei esse blog. Não conheço as coisas que ele fez no passado e prefiro nem saber,mas na realidade um monte de outros fatores entraram na frente ao me decidir dar trela ou não pra ele. São eles:
1)Ele nunca furou um encontro/me deu um bolo
2) Temos uma conversa agradável e ele entende minhas piadas (Não consigo sair com uma pessoa que não ri/entende minhas piadas, ou não tem o mínimo de humor, me sinto panaca)
3) É trabalhador (não gosto de homem encostado)
4) Até o presente momento não deu motivo algum para que eu não confiasse nele.
Mas, admito, o “Caps Lock” das minhas amigas me fez leva-lo MUITO menos a sério do que eu levaria uma paquera em ritmo normal, em todos os sentidos. Do tipo sem expectativas (como deveria ser, aliás, com todos os meus relacionamentos).
O que me resta concluir depois de assistir enquanto escrevo isso Resident Evil 3, um outro filme sobre uma mulher que queria engravidar a qualquer custo e o 3x18 de Pretty Little Liars é que, nós mulheres também não poupamos pré-conceitos quando nos deparamos com um legítimo Don Juan. A diferença é para a maioria de nós, esse não é um fator determinante na hora de seguir adiante (talvez seja determinante para as nossas amigas condenarem, quando falamos “ Amiga nem chega perto que esse ai não vale um real”) afinal pimenta no ~ânus~ dos outros é refresco, mas quando se trata de nós mesmas, é apenas um mero detalhe. 

kisses;)



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quando é hora de não dar bola | Manual da Solteirice

            
Norma e Léo
                      

           
            Bem como estou doente essa semana (resultado do fim de semana agitado e pegando friagem, já que aqui em Santos só chove e chove) estou com uma gripe dessas que derrubam, te deixam deitado na sua cama parecendo que um trator passou em cima de você. Para completar, as minhas pedras no rim resolveram dar um alô especial no fim de férias, e eu estou aqui, deitada , moída, parecendo um pedaço de  alguma coisa que algum dia foi um ser humano.
             Nesse meu retiro espiritual, no qual eu perdi a terça feira onde o chopp Brahma é Double, andei prestando mais atenção na novela das 9h. Não sei se todo mundo assiste, por isso vou situar os desinformados de uma coisa que me chamou atenção. Tem uma personagem, a Norma, que se envolveu com um mau-caráter, o Léo. Este, roubou e colocou a culpa em Norma, que foi presa por conta do roubo mesmo sendo inocente. Norma então depois que é solta, dá a volta por cima, fica rica e vai atrás de Léo, reunindo provas de todos os seus crimes e se vingando do mesmo mantendo-o em cárcere dentro de sua própria casa. Um tanto quanto sádico, hã? Acontece que, como Léo é um bandidão de marca maior, acaba seduzindo Norma novamente, ela cai no jogo, e agora ele planeja matá-la.
               Sinceramente, o que eu mais vejo nos comentários dos meus amigos, principalmente no meu feed de notícias do facebook na hora da novela são as mocinhas xingando e maldizendo a Norma, chamando-a de burra “Como você dá trelas a esse idiota?” ou “Tem que se ferrar mesmo pra aprender”, mas, quantas dessas meninas não passaram por algo parecido com algum cara na vida? Porque, que atire a primeira pedra a mulher que nunca sofreu um Roudhouse-Kick de algum cara e, sempre que  o cidadão a procurava a dondoca  com aquela conversinha típica de Mr. BIG e aquele charme que só ele tem, ela o perdoava, achando que dessa vez ia ser diferente. E depois de um tempo, toma-lhe outro Roundhouse-Kick.
               Pois é.  Eu não vou falar que isso nunca aconteceu comigo, porque já aconteceu sim.  “Mas poxa, solteira, como vou saber se ele está sendo sincero comigo ou não?”
               
            Mais do que uma questão de feeling, acho que é uma questão de bom senso.

Por exemplo:  Nessas férias de julho mesmo um amigo meu resolveu fazer seu aniversário. Começou num barzinho aqui em Santos e terminou em uma balada no Guarujá, com a galera “travada das 4 rodas”, como ele mesmo descreveu. Pois bem, papo vai papo vem, eu já tinha achado interessante um rapaz da rodinha. Eis que na balada, no meio daquela chuva de fotos típicas de aniversário, engatamos uma conversa. Até ai tudo bem, quando eu e o cidadão descobrimos um ponto em comum: outro carro que também iria para esta balada (com conhecidos meus e dele) nos deu um bolo e foi para uma outra balada no Guarujá.
Tudo bem que Santos é bem pequeno e todo mundo se conhece, mas poxa, na hora achamos isso um tanto quanto engraçado. Até que, o cara começa a falar mal da galera que estava no outro carro. Chama não sei quem de chata, não se quem de periguete que dá para todos os amigos dele e por aí abaixo. Como eu só conhecia uma menina que estava no outro carro, acabei não dando muita trela para o que ele disse. Fim de balada, trocamos telefone, MSN, facebooks e afins. Domingo a noite ele me adiciona no face. Comentei o fato com aquela minha amiga em comum que estava no outro carro, e ela foi clara e sucinta em relação a ele: disse que ele era mentiroso e fofoqueiro. Desmentiu várias coisas que ele me contou e ainda disse que ele havia falado mal dela para os outros que estavam no carro. Já fiquei com meu desconfiômetro solteiro ligado no nível máximo. Passamos a semana naquela lenga-lenga costumeira, falar no MSN todo dia, ele me mandava mensagenzinha quando acordava e tudo o mais. Até que , chega quinta feira e ele diz que gostaria de sair comigo novamente no fim de semana pois tinha gostado muito de mim. Eu já tinha deixado bem claro para ele que iria embora no domingo a noite (eu estudo fora, portanto só fico em Santos em fins de semana e férias) mas como rolou uma química legal e eu achei ele engraçado achei válido vê-lo de novo. Então ele me chama para um almoço na sexta . Eu disse que preferia um jantar ou cinema de noite, e ele me perguntou se eu gostaria  de ir ao cinema com ele na sexta a noite. Finalmente, respondi que sim.
Começando a decidir o filme, optamos por Capitão América (sim,eu adoro filmes desse gênero). Quando estava tudo certo e legal, o cidadão se dá conta que o cinema estava marcado para sexta. Eu digo que sim, que era na sexta feira, e ele se lembra que seu amigo havia o colocado zerado em uma balada aqui em santos e perguntou se podíamos deixar o cinema para o sábado a tarde. Nesse instante, a solteira com um rolo de macarrão na mão e bobes no cabelo de  dentro da minha cabeça gritou “WHAT?”. Uma sirene grande e vermelha começou a girar dentro da minha cabeça, e memes minúsculos do troll face em preto, branco, amarelo e rosa começaram a girar na minha cara.
Soltei um “você quem sabe” , concordei em ir no sábado (apesar de eu achar grandes as chances de encontrar meu priminho assistindo capitão América com seus coleguinhas da sexta série) mas prometendo a mim mesma que era a ultima chance que eu dava pro elemento. Fui para uma outra balada com minhas amigas, e no sábado de manhã o cidadão me manda um sms. Entro no MSN e ele vem falar comigo dizendo que estava com muita ressaca para sair. Não dei muita trela afinal eu também estava, e deixei quieto. Acontece que, a noite, eu e minhas amigas iríamos para uma balada onde coincidentemente ele iria comemorar seu aniversário. Estava armada a confusão.
Era no Guarujá um espaço onde se situam duas baladas: uma no andar de cima e outra no andar de baixo. Chegando lá eu o vi de longe na balada de baixo, mas como estávamos com pressa para entrar  acabamos subindo rapidamente para a de cima. Quando eu havia acabado de entrar , recebo um SMS dele dizendo que estava na de baixo. Respondo dizendo que acabo de entrar na de cima, e ele replica dizendo que estava indo para a de cima também. Passa-se o tempo e nada dele. De repente, meu celular começa a tocar loucamente. Como não tinha como atender de dentro da balada, ele me manda um SMS dizendo que estava indo EMBORA para Santos. Peço para ele ir lá fora na área de fumantes que eu iria lá encontrá-lo para conversar melhor , afinal ficar trocando SMS é um saco, mas ele diz que não será possível pois já está  na rua. A explicação foi que seus amigos não tinham grana para entrar na balada.
Não preciso dizer que, eu, solteirinha, me senti enrolada. Na verdade senti que ele estava me cozinhando. Sim, era nítida a cena da minha pessoa dentro de um caldeirão fervendo, ele sentado na borda com um avental e chapéu de cozinheiro picando cenouras e jogando tudo na minha cara. Ele estava me cozinhando bonito. Apenas fiz a fina, desliguei o celular e curti minha balada. Domingo, mil sms´s de bom dia, de desculpas etc.  Não respondi nenhum. Não porque tinha ficado chateada ou algo do gênero, na verdade estava pouco ligando. Mas sim, porque acho que algumas pessoas simplesmente não merecem nossa atenção. Quando soube que eu ia esticar mais esta semaninha em Santos, lá veio o cidadão fazer mais chamadas para sair, me chamou para sair amanhã novamente, mas quer saber? Não falei nem que não , nem que sim. Deixei no ar. Em Stand By. Juntando tudo isso ao fato de que o cidadão já tinha má fama na praça, agora ele já foi remanejado para última vaga da garagem. Provavelmente se eu desse trela para esse cidadão cedo ou tarde adivinha o que aconteceria? Roundhouse-Kick total.
Minha mãe sempre me disse que nessa vida, ninguém é enrolado, a pessoa é que se deixa enrolar. É a mais pura verdade. Somos sim enroladas, como a Norma, mas por pessoas que deixamos que façam isso conosco. Identificando a causa antes do efeito, cortamos um possível sofrimento futuro. É tentador mesmo, dar uma vingança com alguém que já nos deu uma rasteira alguma vez. Mas lembre-se que, toda vingança requer uma aproximação, e o tiro pode sair pela culatra. O feitiço pode virar contra o feiticeiro. Como para a Norma.

Até a próxima!

kisses ;)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como fazer um Jantar Romântico para sua namorada | Manual da Solteirice

              O post de hoje é para os românticos. Para aqueles que desejam fazer algo diferente para suas respectivas pretendidas e não fazem idéia do quê. Um jantar seria legal justamente porque muitos (a grande maioria) dos homens só sabem cozinhar miojo e macarrão com salsicha, logo, aposto que sua namorada ficaria bem feliz em saber que você se esforçou para preparar um jantar para vocês dois. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

-Comida
             Antes de prosseguir neste item, percebam que trabalhamos com duas possibilidades:

                                          1: Você sabe cozinhar                                                       

Michelle Obama
                   


2)Você não sabe cozinhar

Michelle Obama
"Deus abençoe este jantar"


                Calma, se você não sabe cozinhar não há motivo para desespero. Vou explicar tintin por tintin o que você deve e o que não deve fazer no jantar romântico. Na minha opinião, o cardápio deve ser composto de: prato principal + vinho + sobremesa. Se você quiser pode colocar uma entrada também, mas não é assim uma coisa indispensavel. Vou sugerir algumas opções de cardápio, divididos em níveis fácil, intermediário e Top Chef. Decidido o menu, pesquisem algumas receitas na internet, afinal aqui também não é blog da Ana Maria Braga. A regra da combinação vinho + comida é: vinho branco para peixes e frutos do mar, e vinho tinto para carnes e massas. Dos vinhos brancos, eu particularmente gosto de Chardonnay, acho delicioso esse tipo de vinho, mas, como sempre na sessão de vinhos no super-mercado sempre tem trilhões de vinhos diferentes que acabam confundindo, para garantir, peça ajuda àqueles Enólogos que geralmente se encontram nessa parte de vinhos nos super mercados. Eles podem auxiliar você a escolher um vinho bacana. Por favor, não me volte pra casa com um chapinha ou um caves qualquer. Largue de ser pão duro e invista um pouco mais na coisa.


Cardápio 1: Risoto de camarão + vinho branco + sobremesa (nível médio)

Cardapio 2: Penne al Salmone (penne ao salmão) + vinho branco + sobremesa (nível médio)

Cardapio 3 : Penne Mediterrâneo + vinho tinto + sobremesa (nível fácil)

Cardapio 4: Paleta ao molho madeira + vinho tinto + sobremesa (nível médio)

Cardapio 5: Paellha + vinho branco + sobremesa (Top Chef) (como a Paella é um prato espanhol é legal que o vinho seja da mesma nacionalidade, é interessante também combinar o vinho com a origem do prato).

             Após as maravilhosas dicas da somelier aqui (cof cof) acredito que você já tenha alguma idéia de qual prato fazer. Note que a maioria dos pratos que eu indiquei levam frutos do mar, porque eu acho que não existe nada mais gostoso que comer algum prato desse tipo apreciando um belo vinho branco. Notem que eu deixei o espaço para sobremesa em branco pois eu acho isso super pessoal, você pode querer  comer uma taça de sorvete com calda ou então comprar bombons (nada de comprar caixa de garoto e comer Milkbar com coca cola, compre um bombom decente) ou fazer um doce que é sua especialidade (casais sempre tem doces preferidos).

-Planeje-se
            Ter uma logística é importante. Leia a receita, estude quanto tempo você acha que vai demorar para cozinhar tudo, e organizar todas as outras coisas. “Pô, mas eu não preciso disso aí não, não vai nada dar errado e..”
            Bom, infelizmente tenho experiências culinárias o bastante para saber que bolos podem explodir, ou uma simples ligação da sua mãe pode te distrair e por fogo na cozinha. Para evitar contratempos é melhor planejar. Certifique-se também de que o jantar não ficará frio, jantar requentado é horrível.

-Desligue a TV
            Não é bacana fazer um jantar romântico com a TV ligada. Capaz de você descobrir que sua namorada prefere assistir Insensato Coração a conversar com você. No meu caso,que adoro essa novela, essa é uma realidade bem palpável.

-Esteja apresentável
           Nada de jantar de chinelo e bermuda. Peça para sua namorada vir bem vestida (diga que é uma surpresa) e arrume-se também. Claro que não precisa estar de terno e gravata, mas também não precisa parecer que você acabou de voltar da praia. Taí a importância de organizar seu tempo: você vai suar litros dentro daquela cozinha, e precisa de um tempo pra tomar banho, se arrumar, passar um perfume,enfim, dar aquele up no visual. Afinal ninguém merece vuduzinho de fritura no cabelo, né?

-Taças são legais
           Se possível arrume uma louça legal, peça pra sua mãe ou pra sua avó aqueles pratos bacanas que você só vê em datas comemorativas, não vai ser nada romântico comer jantar em prato comum e tomar vinho naquele copinho americano de cerveja. Vai criar um visual bem bacana. Aliás, se você quiser pode enfeitar o ambiente com velas, alguns guardanapos bonitos coloridos (vermelho é legal) e flores na mesa.

-Anéis em comida não são uma boa idéia
          Se for algum jantar MUITO especial , esqueça a idéia de colocar anéis dentro da comida. Isso tem (grandes) chances de dar errado. E não é impossível de acontecer não, uma vez, uma amiga da minha mãe engoliu o próprio implante do pivô durante um almoço (infelizmente eu estava junto). Não seria nada legal terminar esse jantar no hospital fazendo uma endoscopia, né?
            Tudo pronto, então! Você está limpo, arrumado, cheiroso , o jantar está pronto, sua amada chegou. Você preparou uma mesa legal, um clima gostoso , até que foram provar a comida e.... ficou ruim. O que fazer quando o prato não fica bom?
            Uma vez eu fiz um jantar especial para uma pessoa e, o prato principal, justo o principal, ficou horrível. Na hora, o cara disfarçou muito bem, e para me agradar até repetiu. Só que eu sou muito sincera e não agüentei ver aquela cara de quem chupou limão dele toda vez que comia e acabei soltando um “Poxa o camarão não ficou muito bom, não é?”. Aí ele deu risada e falou que o que estava ruim era o outro ingrediente que tinha no prato junto com o camarão (o que foi uma bela mentira ele pra me agradar, porque o prato inteiro realmente estava lastimável). Isso rendeu umas boas piadas todo o tempo que a gente ficou junto. Bom, mas o que eu quis demonstrar com a minha história é que, se por algum acaso algo der errado no seu jantar, o importante é sair da situação com bom humor, afinal o que importa é o esforço que você fez para que todo esse jantar saísse. Beijinhos e boa sorte no seu jantarzinho romântico!

Até a próxima!
kisses ;)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Medo de relacionamento sério | Manual da Solteirice

Charlie Sheen relacionamentos amorosos manual da solteira
               


              Procurar parceiros para relacionamentos sérios está cada vez mais difícil. As mulheres reclamam que os homens só pensam em sexo, e os homens por sua vez reclamam que não conseguem encontrar mulheres decentes para namorar. Mas, e quando o problema não é com os outros? E quando a culpa é nossa?
              É, confesso que é difícil admitir que o problema não são os outros, e sim, nós mesmos. É mais fácil acreditar que os homens não prestam ou que as mulheres estão ficando cada vez mais moderninhas com esta revolução feminina, e tiram o papel do homem na conquista. Afinal, é claro que a culpa não é nossa. O ser humano jamais teria atitudes que o fizessem ser infeliz ao invés de feliz. Isso é loucura, certo?
              O que é certo que, a maioria das pessoas que tem medo de relacionamento não sabem que tem. É uma atitude inconsciente de barrar relacionamentos que poderiam dar certo por medos que, na mente da pessoa se justificam em atitudes plausíveis para nem iniciar um compromisso. No entanto, não pense que se você ficar ao lado da pessoa conseguirá ajudar ela a superar esse medo. É o tipo de coisa que a pessoa deve analisar seu íntimo para descobrir isso sozinha. Forçá-la a algo só ira se traduzir em mais frustrações.
              A idéia de escrever sobre isto veio de um momento de reflexão que tive após conversar com uma amiga sobre isto. Júlia*  veio conversar comigo, dizendo que precisava de conselhos, falando que estava um tanto chateada, e eu perguntei o que havia acontecido. Ela me disse que tinha ligado para seu ex-rolo, mas isto tinha sido um erro e ela não faria isso nunca mais. Perguntei o que ele havia falado para ela e ela após algumas relutâncias me contou. Antes de passar o diálogo para frente, preciso situar vocês na história.
              Júlia saía com Pedro* frequentemente, e Pedro após um tempo pediu Júlia em namoro. Na época , Júlia recusou o pedido. Ao perguntar para ela porque ela  não havia aceitado o pedido, já que gostava de Pedro, Júlia me deu a seguinte resposta: “Não quero namorar Pedro porque ele não é rapaz pra mim. Sou uma menina direita, trabalho, estou no fim da minha faculdade, tenho um futuro na vida. Pedro não leva a faculdade a sério, faz por fazer, não trabalha, só quer saber de pegar onda e gastar o dinheiro dos pais. Ele não tem um futuro na vida e eu não vejo futuro ao lado dele.”
              Achei a análise dela sobre o futuro um tanto quanto extrema partindo do principio que ela tem apenas 21 anos de idade (ou seja o resto da vida pela frente). Isso evidencia ainda mais claramente o medo dela em se relacionar com alguém. Até porque ela GOSTA desse rapaz, e quando a gente se apaixona fica meio babaca, ela não deveria ligar para esses detalhes. Então aí vem a parte mais assustadora dessa história.  Essa minha amiga trabalha em um hospital, e nesse hospital há uma paciente que eles chamam de “vidente”. Tudo porque a senhora fica fazendo previsões sobre a vida amorosa das  médicas, enfermeiras e afins, e a mulherada carente acredita. Pra mim não passa de uma doida varrida, mas tudo bem , cada um que acredite no que quiser.
             Pedro continuou saindo com Júlia, tentou algo sério com ela  mais algumas vezes porém ela estava forte na decisão. Até que aconteceu o inevitável, eles brigaram, passaram a se ver cada vez menos e então Pedro arrumou uma namorada (o óbvio). Como não queria perder o velho pacote de bolachas, continuou ligando para Júlia de vez em quando. Um belo dia, a “vidente” do hospital, disse que Júlia deveria ligar para Pedro . “Se ele te liga para te encher o saco, você não pode ligar para ele também? “ ( Não, não pode. Não quando o cara tá namorando outra).
             Lá se foi minha amiga ligar pro cara. Resultado: ele estava com a namorada e deu um passa fora nela. Ela prometeu a si mesma que jamais ligaria para ele novamente. Eu não sei o que me espanta mais nessa história: se é o fato da minha amiga acreditar numa velha vidente ou dela ligar para um cidadão que pelo visto já superou ela e desfila por aí com outra. Certa vez , li num livro que se chama “A arte da guerra” uma passagem que dizia mais ou menos o seguinte: “O bom general deve saber a hora de retirar suas tropas”. Eu mentalizo essa frase sempre que possível em situações que eu considero que chegou a “Hora de dar tchau”.
Se vocês prestarem atenção ao que aconteceu com a Júlia, ela estabeleceu um padrão masculino no qual ela acredita que seja o homem ideal, e tudo o que aparecer abaixo disso, ela vai descartar.

Vestibular do Namoro
É como se,  para namorar com ela existisse uma prova de vestibular e a nota de corte fosse muito, muito alta. O problema é que não é só ela que faz isso. Muitas mulheres esperam o príncipe no cavalo branco, mas se decepcionam quando chega o plebeu de bicicleta e logo dispensam o rapaz. Pense se você não se encaixa nesse perfil também: se você está há muito tempo solteira e todos os seus possíveis relacionamentos que teriam grandes chances de virar um namoro foram por água abaixo porque o rapaz coincidentemente possuía alguma característica “abaixo da sua nota de corte” , e todos os homens que você se apaixonou e queria algo sério eram aqueles que tinham a menor probabilidade de querer isto (outra forma de fugir do relacionamento: apaixonando-se por pessoas indisponíveis) você tem grandes chances de sofrer por medo de se relacionar.

Abaixando a nota de corte
É claro, gostar de alguém assusta mesmo.  Afinal, isso envolve arriscar,coragem e coragem envolve superar os medos. Abrange muitas vezes mergulhar de cabeça na relação e tantas outras vezes descobrimos que estamos errados sobre um assunto que sempre pensamos estar certos. E envolve aprendermos a ceder quando necessário e que nem sempre temos razão – e precisamos aceitar isso. É complicado? É. Mas ninguém nunca morreu por isto. Muito pelo contrário.

“Ah mas eu sou linda, inteligente, independente, tenho um emprego bom, ganho dinheiro não vou namorar qualquer um”

Vamos inverter a situação, supondo que algum dia vocês saiam com um cara que fale: sou bonito, inteligente, rico e independente. Qual a impressão que vocês teriam desse cara? A que ele não quer nada com ninguém , e tampouco precisa,certo?
Eu penso da seguinte forma: que adianta você ser linda, inteligente, charmosa, rica, se não tiver ninguém para compartilhar essas conquistas?  Minha avó sempre dizia um ditado que era assim: humildade e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Conheço uma moça que é juíza de direito e namora um rapaz que é atendente de loja de calçados. E são muito felizes. Penso que os homens e mulheres são diferentes, mas diferentes de um jeito que foram feitos para ficar juntos: os homens têm aquele intuito de proteger e as mulheres de serem frágeis e protegidas.
Para vencer este medo, é simples: desça do salto, abaixe a nota de corte, abra o leque de opções.  Já dizia o poeta Shakespeare: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência,  poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”. Abaixe a guarda, não sinta vergonha de demonstrar que você precisa ser protegida, precisa de alguém para compartilhar suas alegrias e conquistas. Ao mesmo tempo tenha a humildade para perceber que, por melhor que você seja, não ser exigente consigo mesma é o primeiro passo para não ser exigente com os outros .


Até a próxima!
kisses ;)