Olá gente. Esse blog estava parado desde o meio de 2011,
mas eu ontem decidi voltar a escrever aqui. Os motivos acho que não importam
tanto, além da minha grande necessidade de comentar tudo o que se passa. Acho
que criei esse blog no calor de uma bota que eu tomei no meio de 2011, que doeu
muito, mas nada comparada com as que viriam a seguir. Sim, meus caros telespectadores
muita água passou por debaixo da ponte, e com o tempo e a oportunidade eu vou
contando pra vocês.
O que mudou:
-Já estou quase formada
-Já tenho 23 primaveras
-Agora temos um twitter: @maniacabbb ,
segue lá. Fiz pra comentar Big Brother mas acaba que falo de tudo lá.
-Não tenho mais facebook (no aniversário
de 1000 amigos me revoltei com o mundo e desativei)
O que está
igual:
-Ainda estou solteira (acho que então a
premissa do blog continua a mesma)
-A vontade incontrolável de comentar sobre tudo, e todos continua mais
viva do que nunca.
Hoje
eu gostaria de falar de um tema que vem sendo muito recorrente em minha vida: o
passado. Tema do post de hoje, Teu Passado te Condena?
Eu
acho que em pleno século 21 ainda existe um mito na sociedade atual de que o
homem que pega todas é “o garanhão” e a mulher que pega todos é a “biscate”. Isso
é alimentado também pelos veículos
de informação atuais.
Cadinho
na novela tinha várias mulheres. Era engraçado e legal. Risos Mil.
Fatinha
em Malhação é a biscate do horário juvenil , e por isso ganhou o apelido de
“Facinha”
O
que acontece, de acordo com a minha percepção é que um homem quando vai iniciar
um relacionamento não consegue desvincular do objeto de interesse sua antiga
fama. Digo isso porque, como é meu estilo de escrita, sempre fundamento minhas
opiniões em casos observados ou vividos por mim. Não sei por que motivo, nem se
tenho propriedade pra ficar opinando sobre tais coisas, mas o fato é: todas as
minhas amigas e amigos me pegam pra conselheiro amoroso.
Tenho
uma amiga que namorou um cara durante um ano, aproximadamente. Ele achava que
ela era uma vadia, já havia dito isso pra ela inclusive e ao que me consta essa
história começou porque ela contou para ele que ela e uma amiga dela, há muito
tempo antes de eles namorarem, haviam
ficado com o mesmo cara em uma balada. Junto com essa, outras tantas histórias
de teor inapropriado para menores. Concordo que há coisas que não necessitam
ser ditas e é legal guardar putarias e biscanhagens para o momento em que a
gente tá bêbado brincando de” eu nunca ” para gente mesmo, ou esperar pra
contar num momento mais evoluído do relacionamento, mas não foi bem isso que
aconteceu. O cara continuou achando que ela era a maior rodada de Santos, e
continuou namorando ela. Qualquer briguinha ele jogava isso na cara dela.
Há pouco mais de 2 semanas fui na formatura dessa
amiga minha em São Paulo, formatura da USP. O namorado dela (que pra mim eles
estavam de relacionamento terminado depois de uma que ele aprontou no
réveillon, deixando ela sozinha e ela tendo que dormir na minha casa com a roupa
do corpo) de repente apareceu na formatura. Minha vontade foi perguntar “O que esse otário está fazendo aqui?” . Mas
pela ocasião, uma formatura, que
geralmente é um momento feliz para todos os envolvidos deixei passar. Parece que o cidadão não pensou o mesmo e logo armou a maior confusão
reclamando que ela estava dando mais atenção aos homens da festa do que a ele.
Vamos lembrar que era formatura da garota e ela provavelmente nunca mais iria
ver seus colegas de classe.
Depois
do episódio infeliz da formatura, onde minha amiga chorou litros e todos os
familiares e amigos ficaram com cara de tacho porque a situação ficou muito
chata e o clima péssimo, eles terminaram. (Glórias). Acho que dessa vez pra
sempre. (Glórias duplas).
De toda essa
história eu e minha cabeça pensante tiramos uma simples conclusão: quando um
homem fica sabendo do passado não tão puro e casto da sua companheira, não
consegue mais esquecer, e faz valer o ditado popular: “Passado
de mulher é igual cozinha de restaurante, quem conhece não come”. Talvez isso
explique também aquele outro tabu sobre não dar no primeiro encontro – a mulher
quer passar uma imagem de difícil ou de não rodada, mas esse é um assunto pra
outro post.
Agora, falemos do outro lado da moeda, como funciona a cabeça feminina em relação ao passado
talvez obscuro de um homem. Estrelando: EU !
Em
tempos de seca, minhas paqueras andam a velocidade máxima, só que ao contrário.
Arrumei um paquera que é vizinho de umas amigas minhas em SP e a primeira coisa
que minhas amigas disseram sobre ele foi: “ELE.É.MULHERENGO.”
Assim,
bem pausadamente, bem suavemente. Não sei se é essa coisa que a mulher tem de
acreditar que com ela vai ser diferente, ou aquela minha teoria que eu já disse
aqui que quando pessoas tem medo de compromisso sério acabam levando a frente o
tipo e paquera que tem maiores chances de dar errado, ou simples história de
que mulheres preferem os cafas, enfim, eu estou dando trela pra paquera.
E,
na realidade, não acho que seja o caso de nenhum dos fatores anteriores. Não na
minha situação atual. Posso afirmar que eu estou bem mais madura que quando
criei esse blog. Não conheço as coisas que ele fez no passado e prefiro nem
saber,mas na realidade um monte de outros fatores entraram na frente ao me
decidir dar trela ou não pra ele. São eles:
1)Ele nunca furou um encontro/me
deu um bolo
2) Temos uma conversa
agradável e ele entende minhas piadas (Não consigo sair com uma pessoa que não
ri/entende minhas piadas, ou não tem o mínimo de humor, me sinto panaca)
3) É trabalhador (não gosto
de homem encostado)
4) Até o presente momento não
deu motivo algum para que eu não confiasse nele.
Mas,
admito, o “Caps Lock” das minhas amigas me fez leva-lo MUITO menos a sério do
que eu levaria uma paquera em ritmo normal, em todos os sentidos. Do tipo sem
expectativas (como deveria ser, aliás, com todos os meus relacionamentos).
O
que me resta concluir depois de assistir enquanto escrevo isso Resident Evil 3,
um outro filme sobre uma mulher que queria engravidar a qualquer custo e o 3x18
de Pretty Little Liars é que, nós mulheres também não poupamos pré-conceitos
quando nos deparamos com um legítimo Don Juan. A diferença é para a maioria de
nós, esse não é um fator determinante na hora de seguir adiante (talvez seja
determinante para as nossas amigas condenarem, quando falamos “ Amiga nem chega perto que
esse ai não vale um real”) afinal pimenta no ~ânus~ dos outros é refresco, mas
quando se trata de nós mesmas, é apenas um mero detalhe.
kisses;)
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