A verdade por trás do
“Ele não está tão afim de você”
Antes de iniciar o post, queria
notificar que agora eu tentei colocar um link bacana para você acessar meu
twitter no canto superior direito da barra que tem aqui no blog. Eu queria um
daqueles que ficam aparecendo os tweets numa barra aqui do lado mas por motivos
de: isso é muito complicado pro meu cérebro, não rolou. Vocês podem reparar que
tem um pássaro azul voando pelo site, e se clicarem em cima dele, vai pro meu
twitter. Na hora que fiz achei isso bem brega, ia deletar, mas depois resolvi
deixar o pássaro voando aí pela página. Quando enjoar ou descobrir como faz o
outro, eu tiro.
Em 2009, num reino bem distante, estavam os príncipes e princesas na mais perfeita calmaria vivendo
felizes para sempre (cada um ao seu modo, é claro) quando....foi lançada uma
maldição por todo o principado. Foi aberta a caixa de pandora. PAH. Um tapa na
cara das princesas. A carta de alforria dos príncipes. O filme “Ele não está
tão afim de você”. Basicamente, o filme passa a mensagem de que quando um homem
não te dá tanta atenção quanto você quer receber, ou não parece tão
interessado, é exatamente isso que está acontecendo: ele não quer te dar atenção
e não está interessado. E o problema, ao contrário do que suas amigas falam,
não é com ele: é com você. Não adianta ligar, curtir foto, chamar no whatsapp,
tentar fazer ciúmes: nada mudará. Você não reúne as características
interessantes que uma mulher precisa ter para ele se interessar a ponto de
relacionamento sério, ou até, de ligar no dia seguinte. Game over.
Para a fórmula ficar mais
perfeita ainda, embutiram tudo numa comédia romântica. O gênero de filme
preferido das mulheres. Uma bela comédia romântica, despretensiosa,
engraçadinha, mas que continha uma mensagem bombástica. Daí acabou-se tudo no
principado. Com a maldição lançada, sem finais felizes, princesas descobriram a
verdade sobre seus príncipes e estes, sentindo-se libertos da obrigação de
viverem felizes para sempre, partiram para o bar mais próximo para tomar uma
rodada de rum. Ip-Ip-Urra.
Longe de mim comentar sobre o
filme, pois eu também acho que isso é verdade. Teve todo aquele impacto em
todos os blogs em que os homens falavam que a lógica masculina estava naquelas
simples ideias e que todas as mulheres deveriam ver aquele filme. Eu também
acho. Mas sabe o que é ruim? O depois. O depois do “Ele não está tão afim de
você”.
O depois quando, você está
saindo com aquele carinha que parece legal e tá curtindo, e a coisa desanda.
Ele te liga menos, para de responder as mensagens, te ignora no chat do
facebook. E parece que quanto mais você tenta descobrir as razões do
comportamento, mais ele repete. Aí tudo
bem. Você lembra do filme. Ele não está tão afim de mim. Princesa passa o
blush, anuncia festa no castelo e convida todo mundo do reino. Aí vem o depois.
Depois, dali a 4 semanas o príncipe aparece namorando. Daí, eu digo, meus
senhores por mais que toda mulher entenda a lógica do filme, das razoes
masculinas, ela vai falar: “QUE DIABOS ELE VIU NESSA BARANGA QUE NÃO VIU EM
MIM??”. Reforço que aparecerão adjetivos como feia, baranga, sem sal, e demais
depreciações à eleita do rapaz.
Ou então, você namora há 10
anos. Está crente que o príncipe vai te pedir em casamento logo logo. Já pensa
na festa, no buquê, nas flores, nas lembrancinhas até na cor do sapato que a
sua mãe vai ter que estar usando no altar. Aí passa o tempo. O príncipe não te
faz o pedido. Você pensa, se alguém está junto há tanto tempo, deve existir
algum sinal de compromisso, ninguém desperdiça tanto tempo de vida a toa.
Esse é um dos grandes erros que eu acho que as pessoas cometem, que é tratar os
relacionamentos como se fossem um investimento, uma caderneta de poupança do
tipo: “Olha to investindo aqui faz 10
anos, tá na hora de eu ter meu retorno não é?”. Daí você começa a perceber que
o retorno não vai vir. Começa a cobrar. Bancos cobram. Pessoas não cobram. O
príncipe começa a fugir. Você impõe uma condição: olha você não gosta de mim o
suficiente pra casar então é melhor não estarmos juntos. Vocês terminam. Quando
você se restabelece depois de algum tempo (um ano e meio talvez) depois de
muitas sessões com o terapeuta, já tem seus amigos de volta, uma amiga sua em
comum com ele te fala: “Olha eu sei que você vai ficar sabendo de qualquer
jeito, mas preferi te contar a você
saber por qualquer um: o príncipe vai casar.” PAH. Posso te garantir, posso
apostar meus dois membros inferiores (e olha que eles tem valor, porque eu estou investindo pesado neles na academia)que a primeira coisa que vai passar pela
cabeça dessa mulher é:
O.QUE.ESSA.DESGRAÇADA.TEM.QUE.EU.NÃO.TENHO?
O depois é horrível. Você fica
pensando:
Se ela é mais feia: Mas eu sou muito mais bonita que esse exu.
Se ela é mais bonita: Então eu não sou bonita o suficiente? Será meu
cabelo? E se eu mudar, fazer algumas mechas?
Se ela é mais chata: Mas gente, essa cidadã é in-su-por-ta-vel. Como
ele aguenta ela?
Se ela é simpática e legal: Eu não sou legal? Sou chata?
Se ela é o combo: linda, simpática e legal: você fica com raiva, porque
queria algo para odiar ela, e não tem.
Enfim. A pulga atrás da orelha aparece.
Acreditem homens, é extremamente chato quando isso acontece. Por isso,
peço, aos grandes homens, por mais chatas que nós mulheres sejamos as vezes,
não sejam levianos com nossos sentimentos. Quando você tem uma história com uma
garota, simplesmente não suma. Isso dói. E a nós mulheres, cabe o exercício do
semancol, como explica no filme. Identificar atitudes e deixar que os homens
que não estão tão interessados em nós seguirem seus caminhos. Nada de
telefonemas loucos e mensagens insistentes, inbox, chamadas malucas no chat,
nada de neurose. Aos primeiros sinais de naufrago, amarre bem a cabeleira, dê
um nó no vestido, engula uma porção de ar e salte do barco, antes que ele
afunde. Vá nadando até encontrar terra firme.
E eu vou contar uma história, quase um conto de fadas. Como todo esse
post foi escrito com essa temática, continuarei nela até o fim. Era uma vez uma
princesa linda. Loira, dos cabelos mais invejados do mundo. Famosa, modelo
internacional com o corpo e o rosto invejado por todas as mulheres do planeta.
Essa princesa se chamava Gisele Bündchen.
A mulé é modelo e essa foi a única foto que achei dela vestida de algo parecido com uma princesa.
A princesa namorava um dos mais belos e cobiçados príncipes do reino de
Hollywood: Leonardo Dicaprio.
Sexy and I Know It!
Foram cinco anos de relacionamento da Princesa Gisele com o Príncipe
Leo. Todo o reino perguntava “E aí, caras, quando vocês vão casar?”, mas
recebiam apenas negações como respostas.
O Casal Real
Após cinco anos de relacionamento, não deu. A princesa Gisele largou o
príncipe, e os tabloides do reino de Hollywood foram a delírio, noticiando que
a causa do rompimento era que: ela estava cansada de esperar o pedido de
casamento do príncipe. A partir daí a princesa Gisele se aventurou nos sete
mares com um rápido relacionamento com o pirata das ondas Kelly Slater, no
mesmo ano de seu rompimento com o príncipe Leo.
A princesa estava afim de navegar em novos mares
Um ano depois, em 2006, Gisele começou a namorar o príncipe Tom Brady,
que seria, o príncipe certo pra ela. Casaram-se em 2009 e atualmente os dois tem
2 filhos.
O final feliz!
Por enquanto, temos um final feliz. O que eu quis dizer com essa minha
historinha meio tosca transformada em conto de fadas, é que, as vezes nós
mulheres nos empolgamos e viajamos num relacionamento e o príncipe acaba
virando um sapo. Isso não significa que não existem outros príncipes por aí.
Significa que devemos ter amor próprio para perceber quando a situação não vai
sair daquilo, e nadar por outros mares, e até por outros reinos até chegar no
nosso “final feliz”...
PS: Por favor, não me chamem daquelas malucas que ficam esperando príncipes encantados e homens perfeitos chegarem. Foi apenas uma brincadeirinha com a escrita.
Kisses ;)
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